A seguir, confira nosso texto sobre "A sua ansiedade é normal ou patológica?" feito por psicóloga Comportamental Online para você.
A ansiedade faz parte da experiência humana. Desde os tempos primitivos, sentir ansiedade era uma vantagem evolutiva: ajudava nossos ancestrais a escapar de predadores, a se preparar para perigos e a garantir a sobrevivência da espécie. Hoje, no entanto, muitas pessoas se perguntam se sua ansiedade é “normal” ou “patológica”. Mas será que essa divisão é tão simples assim?
A ansiedade como resposta natural do corpo
A ansiedade é uma resposta do nosso organismo para nos preparar diante de uma ameaça, seja real ou percebida. O corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol, aumentando a frequência cardíaca, deixando a mente mais alerta e pronta para reagir. Isso pode ser útil para nos ajudar a nos concentrar antes de uma apresentação importante ou para reagir rapidamente diante de um perigo.
O problema acontece quando esse estado de alerta se torna constante e desproporcional, interferindo na rotina, no sono, nos relacionamentos e na qualidade de vida. É aí que precisamos olhar com mais atenção para a nossa relação com a ansiedade.
O contexto social e o aumento da ansiedade
Vivemos em um mundo que reforça estados constantes de preocupação e pressão. Redes sociais alimentam comparações irreais, o mercado de trabalho exige produtividade incessante e a sobrecarga de informações cria um estado de hiperestimulação. Sentir-se ansiosa diante desse cenário não é apenas compreensível, mas esperado. A questão não é apenas “se” sentimos ansiedade, mas “como” lidamos com ela e o quanto ela afeta nossa vida.
Quando a ansiedade se torna um problema?
A ansiedade pode se tornar um obstáculo quando:
- Você sente preocupação constante, mesmo sem motivos concretos.
- Seu corpo manifesta sintomas físicos como tensão muscular, dores, falta de ar ou taquicardia.
- Há dificuldades para dormir ou um sono constantemente agitado.
- Você evita situações por medo de sentir ansiedade.
- Os pensamentos ansiosos atrapalham sua capacidade de tomar decisões e viver o presente.
Se esses sinais fazem parte do seu dia a dia, é um indicativo de que a ansiedade pode estar ultrapassando um limite saudável.
Como reduzir a ansiedade?
Existem algumas estratégias que podem ajudar a aliviar os sintomas da ansiedade no dia a dia:
- Respiração diafragmática: Inspirar profundamente pelo nariz, segurando o ar por alguns segundos e soltando devagar pela boca ajuda a acalmar o sistema nervoso.
- Atividade física: Exercícios ajudam a liberar endorfinas, reduzindo a tensão corporal e mental.
- Estabelecer limites: Reduzir estímulos, evitar sobrecarga de informações e respeitar seu tempo de descanso fazem diferença.
- Prática de mindfulness: Exercícios de atenção plena ajudam a trazer a mente para o momento presente, diminuindo a ruminação de pensamentos ansiosos.
A terapia como um caminho para entender e transformar a ansiedade
Mais do que apenas aliviar sintomas, a terapia possibilita uma análise funcional da sua ansiedade: o que a dispara, o que a mantém e quais estratégias podem ajudá-la a construir uma relação mais saudável com suas emoções. Em vez de apenas “controlar” a ansiedade, o processo terapêutico busca entender suas causas e encontrar formas mais eficazes de lidar com ela, promovendo maior autonomia e bem-estar.
Se a ansiedade tem afetado sua vida de forma significativa, buscar terapia pode ser um passo importante para recuperar o equilíbrio emocional. Você não precisa enfrentar isso sozinha. Quer entender melhor como funciona esse processo? Vamos conversar!
Serviços
Somos especializados em terapia individual, terapia para ansiedade, terapia para bipolaridade, terapia para borderline, terapia para casal, terapia para dependência emocional, terapia para depressão, terapia para homens, terapia para idosos, terapia para mulheres, terapia para pessoas lgbt+, terapia para superar o luto, terapia para tdah.